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Por: David Havilá
📜Crenças Fundamentais do Judaísmo: – Artigo 1
- O Judaísmo, como uma das religiões mais antigas do mundo, possui um conjunto de crenças fundamentais que formam a base de sua teologia, filosofia e prática religiosa. Estas crenças não estão codificadas em um único credo ou declaração de fé, como ocorre em algumas outras religiões, mas emergem de uma rica tradição textual e interpretativa que se desenvolveu ao longo de milênios. Neste artigo, exploraremos quatro pilares fundamentais da fé judaica: o monoteísmo, a aliança com Abraão, a Torah como guia e a crença no Mashiach (Messias).
Monoteísmo: “Deus é único e indivisível”
O monoteísmo representa a pedra angular da fé judaica. A crença em um único Deus, criador e sustentador do universo, distinguiu o Judaísmo das religiões politeístas predominantes no mundo antigo e estabeleceu um paradigma que posteriormente influenciaria o Cristianismo e o Islã.
Shemá Israel: A Declaração de Fé
A afirmação mais fundamental do monoteísmo judaico encontra-se no Shemá, uma passagem da Torah (Deuteronômio 6:4) que declara: “Ouve, ó Israel, o Senhor é nosso Deus, o Senhor é Um” (Shemá Israel, Adonai Eloheinu, Adonai Echad). Esta declaração, recitada pelos judeus observantes duas vezes ao dia, pela manhã e à noite, serve como uma profissão de fé e um lembrete constante da unicidade divina.
O termo hebraico “Echad” (Um) na declaração do Shemá não significa apenas unicidade numérica, mas também integridade e indivisibilidade. Deus não é meramente o único deus, mas é também uma unidade completa e indivisível, transcendendo qualquer tentativa de compartimentalização ou fragmentação.
Concepção de Deus no Judaísmo
A concepção judaica de Deus é simultaneamente transcendente e imanente. Por um lado, Deus é visto como infinito, eterno e além de qualquer compreensão humana completa. Como afirma o profeta Isaías (55:8-9): “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor. Porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos.”
Por outro lado, o Judaísmo também enfatiza a presença divina no mundo e a possibilidade de um relacionamento pessoal com Deus. A noção de “Shechiná” (a presença divina imanente) sugere que Deus não está apenas além do mundo, mas também presente dentro dele, acessível através da oração, do estudo e das boas ações.
Proibição da Idolatria
O corolário lógico do monoteísmo é a rejeição categórica da idolatria. O segundo dos Dez Mandamentos proíbe explicitamente a adoração de outros deuses e a criação de imagens para adoração. Esta proibição não se limita apenas à adoração literal de ídolos, mas estende-se a qualquer coisa que usurpe o lugar de Deus em nossas vidas, seja riqueza, poder, status ou mesmo ideologias.
A luta contra a idolatria permeia a narrativa bíblica, desde a destruição dos bezerros de ouro até as admoestações dos profetas contra a adoração de deuses estrangeiros. Esta ênfase na pureza do monoteísmo moldou profundamente a identidade judaica ao longo dos séculos e continua a influenciar o pensamento judaico contemporâneo.
Implicações Éticas do Monoteísmo
O monoteísmo judaico não é apenas uma afirmação teológica abstrata, mas tem profundas implicações éticas. A crença em um único Deus implica a unidade fundamental da humanidade, criada à imagem divina. Como ensina o Talmud: “Por isso foi criado um único ser humano no início, para ensinar que quem destrói uma única vida é considerado como se tivesse destruído um mundo inteiro, e quem salva uma única vida é considerado como se tivesse salvado um mundo inteiro” (Sanhedrin 37a).
Esta visão fundamenta o compromisso judaico com a justiça social, a igualdade e o respeito pela dignidade de cada ser humano. O monoteísmo, portanto, não é apenas uma crença sobre a natureza de Deus, mas também uma afirmação sobre a natureza da humanidade e nossas responsabilidades éticas uns para com os outros.
Aliança com Abraão: “O pacto entre Deus e o povo judeu”
A noção de aliança (brit) ocupa um lugar central na teologia judaica, representando o relacionamento especial entre Deus e o povo judeu. Esta relação de aliança não começou no Monte Sinai com a entrega da Torah, mas remonta a Abraão, o primeiro patriarca e progenitor espiritual do povo judeu.
O Chamado de Abraão
A narrativa da aliança abraâmica começa com um chamado divino, registrado em Gênesis 12:1-3: “Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.”
Este chamado marca o início de uma jornada tanto física quanto espiritual. Abraão (então chamado Abrão) é convocado a deixar tudo o que lhe é familiar – sua terra, sua família estendida e a casa de seu pai – e embarcar em uma jornada para um destino desconhecido, guiado apenas pela promessa divina.
Os Termos da Aliança
A aliança com Abraão é formalizada em Gênesis 15 e 17, onde Deus promete a Abraão três coisas fundamentais:
1. Terra: A promessa da terra de Canaã como herança para seus descendentes (Gênesis 15:18-21).
2. Descendência: A promessa de descendentes numerosos, que se tornariam uma grande nação (Gênesis 17:4-6).
3. Bênção: A promessa de que através de Abraão e seus descendentes, todas as nações da terra seriam abençoadas (Gênesis 12:3).
Em troca, Abraão e seus descendentes deveriam “andar na presença de Deus e ser perfeitos” (Gênesis 17:1), mantendo uma relação de fidelidade e obediência.
Como sinal físico e permanente desta aliança, Deus ordena a circuncisão de todos os homens da casa de Abraão e de todos os seus descendentes masculinos no oitavo dia após o nascimento (Gênesis 17:10-14). Este ritual, conhecido como Brit Milá, continua sendo praticado pelos judeus até hoje como um sinal da aliança eterna com Deus.
A Natureza Eterna da Aliança
Um aspecto crucial da aliança abraâmica é sua natureza eterna e incondicional. Diferentemente de contratos que podem ser anulados se uma das partes falhar em cumprir suas obrigações, a aliança com Abraão é descrita como “eterna” (Gênesis 17:7). Mesmo quando o povo judeu se desvia do caminho da fidelidade, a aliança permanece em vigor.
Esta natureza eterna da aliança é reafirmada repetidamente ao longo da Bíblia Hebraica. Como Deus declara através do profeta Jeremias: “Assim diz o Senhor, que dá o sol para luz do dia, e as ordenanças da lua e das estrelas para luz da noite… Se falharem estas ordenanças de diante de mim, diz o Senhor, deixará também a descendência de Israel de ser uma nação diante de mim para sempre” (Jeremias 31:35-36).
Implicações da Aliança
A aliança abraâmica tem profundas implicações para a identidade e missão do povo judeu:
1. Eleição: A aliança estabelece Israel como um povo escolhido, não para privilégio, mas para responsabilidade. Como afirma o profeta Amós: “De todas as famílias da terra, só a vós vos tenho conhecido; portanto, eu vos punirei por todas as vossas iniquidades” (Amós 3:2).
2. Missão: A promessa de que todas as nações seriam abençoadas através de Abraão sugere uma missão universal. O povo judeu é chamado a ser “luz para as nações” (Isaías 42:6), exemplificando os valores divinos e contribuindo para a redenção do mundo.
3. Esperança: A aliança fornece uma base para a esperança judaica, mesmo em tempos de perseguição e exílio. A promessa divina de restauração e redenção sustentou o povo judeu através de seus momentos mais sombrios.
A aliança com Abraão, portanto, não é apenas um evento histórico, mas uma realidade viva que continua a moldar a identidade e o propósito judaicos até os dias atuais.
Torah como Guia: “Os 5 livros de Moisés são a base da lei judaica”
A Torah, composta pelos cinco primeiros livros da Bíblia Hebraica (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), ocupa um lugar de suprema importância no Judaísmo. Mais do que apenas um texto histórico ou religioso, a Torah é considerada a revelação direta da vontade de Deus e o guia definitivo para a vida judaica.
Revelação no Sinai
De acordo com a tradição judaica, a Torah foi revelada por Deus a Moisés no Monte Sinai, aproximadamente no século XIII AEC. Este evento, descrito em Êxodo 19-20, representa o momento definidor na formação da identidade religiosa de Israel. Diante de trovões, relâmpagos e o som de uma trombeta muito forte, Deus revelou não apenas os Dez Mandamentos, mas, segundo a tradição rabínica, toda a Torah, incluindo tanto a Lei Escrita (Torah Shebichtav) quanto a Lei Oral (Torah Shebe’al Peh).
A revelação no Sinai estabeleceu uma aliança nacional entre Deus e todo o povo de Israel, complementando a aliança individual anteriormente feita com Abraão. Como afirma o texto: “Tudo o que o Senhor falou, faremos” (Êxodo 19:8), expressando o compromisso coletivo de Israel com a observância da Torah.
A Torah como Constituição Divina
A Torah funciona como uma constituição divina para o povo judeu, abrangendo todos os aspectos da vida individual e comunitária. Seus 613 mandamentos (mitzvot), conforme enumerados pela tradição rabínica, regulam não apenas questões rituais e religiosas, mas também relações interpessoais, práticas comerciais, agricultura, dieta, higiene e muito mais.
Estes mandamentos são tradicionalmente divididos em duas categorias:
1. Mitzvot entre o homem e Deus (bein adam la-Makom): Incluem práticas como observância do Shabat, leis dietéticas kosher, orações e festivais.
2. Mitzvot entre o homem e seu próximo (bein adam la-chavero): Abrangem princípios éticos como honestidade nos negócios, respeito pelos pais, caridade para os necessitados e proibições contra roubo, assassinato e falso testemunho.
Ambas as categorias são consideradas igualmente importantes. Como ensina o Talmud: “A Torah começa com atos de bondade e termina com atos de bondade” (Sotah 14a), enfatizando que o propósito último da Torah é promover tanto a santidade quanto a justiça.
Halachá: A Lei Judaica
A Halachá (literalmente, “o caminho a seguir”) refere-se ao conjunto completo da lei judaica, derivada da Torah e desenvolvida através de interpretação rabínica ao longo dos séculos. Enquanto a Torah fornece os princípios fundamentais, a Halachá oferece orientações detalhadas para sua aplicação prática em circunstâncias variadas.
O desenvolvimento da Halachá não é visto como uma adição à Torah, mas como uma elucidação de seus significados implícitos. Como afirma o Talmud: “Tudo o que um estudioso dedicado inovará já foi dado a Moisés no Sinai” (Jerusalém Talmud, Peah 2:4). Esta visão permite que a lei judaica permaneça simultaneamente enraizada na revelação divina e responsiva às mudanças nas circunstâncias históricas.
A autoridade para interpretar a Torah e desenvolver a Halachá foi confiada aos sábios e rabinos de cada geração. Como afirma Deuteronômio 17:8-11: “Se houver algum caso muito difícil… irás aos sacerdotes levitas e ao juiz que houver naqueles dias, e inquirirás; e eles te anunciarão a sentença do juízo… Segundo a sentença da lei que te anunciarem, farás; não te desviarás nem para a direita nem para a esquerda.”
A Torah como Árvore da Vida
Além de seu papel normativo como fonte da lei judaica, a Torah é celebrada como uma “árvore da vida para aqueles que a ela se apegam” (Provérbios 3:18). Esta metáfora sugere que a Torah não é um fardo, mas uma fonte de vitalidade espiritual e sabedoria.
O estudo da Torah é considerado um valor supremo no Judaísmo, equivalente a todos os outros mandamentos combinados. Como afirma a Mishná: “O estudo da Torah equivale a todos eles [os outros mandamentos]” (Peah 1:1). Este estudo não é visto como uma atividade puramente intelectual, mas como um encontro transformador com a sabedoria divina.
A tradição judaica enfatiza que a Torah deve ser estudada não apenas para conhecimento, mas para aplicação prática. Como ensina o Talmud: “Grande é o estudo que leva à ação” (Kidushin 40b). O verdadeiro estudioso da Torah é aquele que incorpora seus ensinamentos em sua vida diária, tornando-se um exemplo vivo de seus valores e princípios.
Mashiach (Messias): “A crença na vinda de um redentor”
A crença no Mashiach (Messias) – um futuro redentor que trará uma era de paz, prosperidade e conhecimento divino – constitui um dos princípios fundamentais da fé judaica. Esta esperança messiânica tem sustentado o povo judeu através de séculos de perseguição e exílio, oferecendo uma visão de redenção futura que transcende as dificuldades do presente.
Origens Bíblicas do Conceito Messiânico
O termo “Mashiach” (משיח) literalmente significa “ungido”, referindo-se originalmente a reis e sacerdotes que eram consagrados para seus cargos através da unção com óleo. Ao longo do tempo, este termo evoluiu para designar especificamente o futuro rei da linhagem de Davi que restauraria a glória de Israel e inauguraria uma era de paz universal.
As raízes bíblicas da esperança messiânica podem ser encontradas em várias passagens proféticas:
– 2 Samuel 7:12-16: A promessa divina a Davi de que sua dinastia seria estabelecida para sempre: “Levantarei a tua descendência depois de ti… e confirmarei o trono do seu reino para sempre.”
– Isaías 11:1-9: A visão de um governante justo da linhagem de Davi (um “renovo do tronco de Jessé”) que julgará com retidão e estabelecerá uma era de paz universal, onde “o lobo habitará com o cordeiro.”
– Jeremias 23:5-6: A promessa de um “Renovo justo” da linhagem de Davi que “reinará como rei e agirá sabiamente, e praticará o juízo e a justiça na terra.”
– Ezequiel 37:24-28: A visão de um futuro onde “Meu servo Davi será rei sobre eles” e Deus estabelecerá “uma aliança de paz” com Israel.
– Daniel 7:13-14: A visão enigmática de “um como o filho do homem” que recebe “domínio, e glória, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem.”
Estas e outras passagens formaram a base para o desenvolvimento da esperança messiânica no Judaísmo, embora sua interpretação tenha variado consideravelmente ao longo do tempo e entre diferentes correntes do pensamento judaico.
Características do Mashiach na Tradição Judaica
De acordo com Maimônides (Rambam), um dos mais influentes codificadores da lei judaica, o Mashiach será:
1. Um descendente do Rei Davi, através da linhagem paterna.
2. Um estudioso profundo da Torah, observante de seus mandamentos.
3. Um líder que inspirará todo Israel a seguir o caminho da Torah.
4. Um rei que lutará as “guerras do Senhor” e será vitorioso.
Maimônides enfatiza que o Mashiach será um ser humano, não um ser divino ou sobrenatural. Ele realizará suas missões através de meios naturais, embora com extraordinária sabedoria, justiça e sucesso.
A Era Messiânica
A vinda do Mashiach inaugurará uma era de transformações profundas, conhecida como “Yemot HaMashiach” (Dias do Messias) ou “Olam Haba” (O Mundo Vindouro). Esta era será caracterizada por:
1. Reunião dos Exilados: O retorno de todos os judeus dispersos à Terra de Israel, como profetizado em Isaías 11:12: “Ele levantará um estandarte para as nações, e ajuntará os desterrados de Israel, e os dispersos de Judá congregará desde os quatro cantos da terra.”
2. Reconstrução do Templo: A reconstrução do Templo de Jerusalém e a restauração do serviço sacrificial, como vislumbrado em Ezequiel 40-48.
3. Paz Universal: O fim de todas as guerras e conflitos, como descrito em Isaías 2:4: “E ele julgará entre as nações, e repreenderá a muitos povos; e converterão as suas espadas em enxadões e as suas lanças em foices; uma nação não levantará espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra.”
4. Conhecimento Divino Universal: Uma era de conhecimento espiritual sem precedentes, como profetizado em Jeremias 31:34: “E não ensinará mais cada um a seu próximo, nem cada um a seu irmão, dizendo: Conhecei ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles.”
5. Harmonia na Natureza: Uma transformação na própria ordem natural, onde predadores e presas coexistirão pacificamente, como vislumbrado em Isaías 11:6-9.
Diversidade de Interpretações
É importante notar que existe uma considerável diversidade de interpretações sobre o Mashiach e a era messiânica dentro do Judaísmo. Algumas correntes enfatizam aspectos nacionalistas e políticos, enquanto outras focam em dimensões espirituais e universalistas.
Algumas tradições, particularmente dentro do misticismo judaico (Cabalá), falam de dois messias: Mashiach ben Yosef (Messias filho de José), que lutará contra as forças do mal e possivelmente morrerá no processo, e Mashiach ben David (Messias filho de Davi), que completará a redenção e estabelecerá o reino eterno.
O Judaísmo Reformista e outras correntes progressistas tendem a reinterpretar a esperança messiânica em termos de uma era futura de justiça social e paz universal, alcançada através dos esforços humanos em parceria com o divino, em vez de através de um redentor individual.
A Esperança Messiânica na Vida Judaica
A esperança messiânica permeia muitos aspectos da vida e liturgia judaicas:
– Na oração diária Amidá, os judeus rezam pela vinda do Mashiach: “Faz com que o rebento de Davi, Teu servo, floresça rapidamente, e exalta seu poder com Tua salvação, pois esperamos Tua salvação o dia todo.”
– No Kidush recitado sobre o vinho nas refeições de Shabat e festivais, menciona-se o Shabat como “um prelúdio do mundo vindouro.”
– A conclusão do Seder de Pessach (Páscoa) inclui a declaração esperançosa “Leshaná Habaá B’Yerushalayim” (No próximo ano em Jerusalém), expressando a esperança de redenção futura.
– O profeta Elias, que segundo a tradição anunciará a vinda do Mashiach, é simbolicamente convidado para o Seder de Pessach e a cerimônia de Brit Milá (circuncisão).
Esta esperança messiânica não é vista como uma fuga das responsabilidades presentes, mas como uma inspiração para trabalhar pela justiça e redenção no aqui e agora. Como afirmou o Rabino Abraham Isaac Kook: “O antigo será renovado e o novo será santificado.”
Referências Bibliográficas e Versículos
Textos Sagrados
- Torá: Deuteronômio 6:4 (Shemá Israel), Gênesis 12:1-3 (Chamado de Abraão), Êxodo 19-20 (Revelação no Sinai)
- Profetas: Isaías 11:1-9 (Visão Messiânica), Jeremias 31:31-34 (Nova Aliança), Ezequiel 37:24-28 (Futuro Rei Davídico)
- Talmud: Sanhedrin 37a (Valor da Vida Humana), Kidushin 40b (Estudo e Ação)
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